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Mostrando postagens de abril, 2011

Foto Memória: Assembleia de Deus em Joinville

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A foto abaixo mostra o templo e um bom número de membros da Assembleia de Deus em Joinville. A frente pode-se distinguir entre tantos pastor Satyro Loureiro então líder da igreja, missionário J. P. Kolenda, pastores Antônio Lemos, Manoel Germano de Miranda. Não se tem a data exata dessa fotografia, mas provavelmente esse registro foi feito entre 1954 e 1957, quando Satyro Loureiro presidiu a igreja, substituindo o missionário norte-americano Vilgil Smith. Em 1957 Loureiro é transferido voltando a presidir a AD de Joinville 22 anos depois, quando em 1979, após o falecimento do pastor Liosés Domiciano, ele reassume a igreja ficando em seu comando até o ano de 1990. Salta aos olhos, para quem conhece esse local, é a transformação urbana de Joinville nesses anos que passaram. A avenida Getúlio Vargas, local onde esses irmãos se colocaram para esse registro fotográfico, está (como não poderia deixar de ser) totalmente modificada hoje em dia. O antigo templo sede da AD joinvi

Frida Vingren: um ministério contestado e polêmico

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Frida Maria Strandberg Vingren (1891-1940) é uma das biografias mais polêmicas (e porque não perturbadora) da história das Assembleias de Deus no Brasil. Missionária sueca, enfermeira, poetisa, compositora, musicista, redatora, pesquisadora, pregadora e ensinadora pentecostal, era também esposa do pioneiro assembleiano Gunnar Vingren. Frida: nas palavras do filho Ivar ela foi incompreendida A todos esses predicados, poderia também estar incluído o de pastora. Frida, poderia ter sido reconhecida há muitos anos, como a primeira pastora das Assembleias de Deus no Brasil. Na biografia do esposo encontram-se a aceitação por parte do pioneiro do ministério feminino, inclusive com a separação de uma diaconisa na igreja de São Cristóvão no Rio de Janeiro. A própria história assembleiana é clara quanto ao desempenho da senhora Vingren. Na ausência (ou na presença) de Gunnar Vingren, Frida dirigia, pregava e ensinava na igreja. Porém os líderes assembleianos dos primeiros anos não aceitaram

Minha Assembleia de Deus

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O pastor Joanyr de Oliveira, falecido em em dezembro de 2009, foi um dos grandes nomes da literatura assembleiana. Jornalista, poeta, advogado, compositor e escritor, foi ex-diretor da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) e ex-membro da liderança da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Sua biografia é marcada por relevantes serviços prestados a AD, e por sustentar durante anos, ideias avançadas demais para a geração de obreiros com quem conviveu. Joanyr, antes de tudo era um intelectual, uma mente inconformada, um crítico do sistema eclesiástico, alguém que almejava algo a mais para si e para sua igreja. Joanyr: para a cúpula assembleiana ele  era um "rapaz perigoso" Em 1994 o Mensageiro da Paz, publicou um artigo de autoria de Oliveira intitulado "Minha Assembleia de Deus" . O texto é um verdadeiro exercício utópico, sentimento esse comum em seres humanos que como Joanyr; homem de olhar crítico e espírito inquieto, buscava