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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Pastor Satyro Loureiro: memórias de um pioneiro

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Satyro Loureiro (1922-1993), foi sem dúvida alguma, um dos principais líderes da Assembleia de Deus em Santa Catarina e no Brasil. Durante as décadas de 1970 e 1980, exerceu e ocupou vários cargos de destaque dentro da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil e da CPAD. Presidiu as principais igrejas da AD no estado catarinense, em especial a AD em Joinville, a qual administrou por duas vezes. Na primeira vez, no alto dos seus trinta anos (1953-1957) substituiu o missionário norte-americano Vilgil Smith. Na segunda (1979-1990), assumiu a igreja após o falecimento do pastor Liosés Domiciano. Nas duas vezes em que esteve à frente da AD joinvilense - segundo fontes oficiosas - liderou a igreja em momentos de crise, polêmicas e desafios. Aliás, Satyro passou a vida inteira enfrentando desafios. Orfão de pai, desde muito cedo teve que trabalhar para se sustentar. Nascido na cidade de Jaraguá do Sul, mudou-se para São Francisco do Sul, com o objetivo de trabalhar no comércio.

A CGADB de 1937 e a "guerra conservadora"

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A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), realizada entre 3 a 17 de outubro de 1937 na cidade de São Paulo, foi um marco na história da denominação no país, pois nela muitos assuntos de extrema importância foram discutidos.                   A CGADB deste ano, foi presidida por Paulo Leivas Macalão tendo como seu vice o pastor Cícero Canuto de Lima. Segundo o jornalista e escritor Silas Daniel, autor do livro História da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil,  essa reunião da liderança assembleiana foi histórica, pois muitos dos assuntos ali tratados repercutiram por muitos anos na trajetória da denominação no país. CGADB de 1937:  lado a lado futuros concorrentes em SP, Macalão e Cícero de Lima A CGADB de 1937 discutiu o uso do rádio na evangelização, sendo permitido a utilização do mesmo para a evangelização, mas não a sua liberalização para os membros da igreja. Discutiu-se ainda a evangelização dos indígenas, revisão da Harpa Cri

Élida - uma diaconisa na AD em Santa Catarina

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O ministério feminino sempre foi um assunto polêmico nas Assembleias de Deus no Brasil. Marcou a primeira Convenção Geral da denominação ocorrida em Natal (RN), em 1930, e continuou a ser motivo de debates e controvérsia em outras reuniões da liderança nacional, principalmente em 1983 e 2001. Na primeira CGADB em 1930, com a presença de Frida Vingren, a atuação feminina foi aceita, mas com limitações bem específicas. As mulheres poderiam testemunhar, porém, só em casos de exceção seria conveniente atuar como ensinadoras e pregadoras. A decisão de 1930, foi frontalmente contrária a atuação da esposa de Gunnar Vingren na igreja carioca, na qual Frida se destacava como líder pentecostal. Frida ameaçou a supremacia masculina no ministério, porém, não foi a única. Segundo a própria historiografia oficial, outras mulheres participaram ativamente do início da obra pentecostal no país. Isael de Araújo no Dicionário do Movimento Pentecostal , cita várias jovens e senhoras que participa

Foto Memória: delegação brasileira em Seul - Coreia do Sul

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A Conferência Mundial Pentecostal é um grande acontecimento do mundo evangélico. Realizada de três em três anos, a conferência reúne líderes pentecostais de todo mundo numa série de palestras e grandiosos cultos com renomados pregadores. Nessa foto, há o registro da participação de alguns pastores brasileiros presentes na Conferência Mundial Pentecostal realizada em Seul na Coreia do Sul em 1973. Identifica-se alguns pioneiros da AD no Brasil como N. Lawrence Olson, Alcebiades Pereira Vasconcelos, Liosés Domiciano (na época pastor da AD em Joinville), Paulo Leivas Macalão e sua esposa Zélia B. Macalão entre outros. No alto, uma bandeira do Brasil identificando a nacionalidade da caravana de líderes. Isael de Araújo no Dicionário do Movimento Pentecostal informa, que no final dos anos 70 e início dos anos 80, o pastor Lawrence Olson liderava algumas dessas caravanas. É um interessante registro, de uma liderança que deixou suas marcas na AD brasileira. O tempo, implacáv