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Mostrando postagens de agosto, 2015

Usos e Costumes nas ADs

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Usos e costumes nas Assembleias de Deus. Eis um assunto controverso e polêmico. Acreditou-se por muito tempo na preservação dos costumes por longo período.  Segundo Isael de Araújo no Dicionário do Movimento Pentecostal os "usos e costumes estiveram profundamente arraigados à própria imagem que os pentecostais faziam de si mesmos". Para o autor "os usos e costumes formam [ou formavam] a identidade estética" dos pentecostais brasileiros. As novas gerações de assembleianos desconhecem praticamente a lista de restrições dadas e cobradas dos crentes antigos. Alguns até fantasiam a igreja antiga como uma comunidade mais "santa", onde servir a Deus "era melhor". Mas antigamente as coisas eram melhores? Não há uma resposta exata. Cada geração de crentes experimenta coisas boas e ruins, vantagens e desvantagens em seu tempo. Mas vale lembrar que, a sociedade em si também era mais conservadora e despojada de luxos e consumismo. Ou seja, muitos dos cost

Memorial da AD em Bangu - Ministério de Madureira

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* Por André Silva A primeira igreja construída pelo pastor Paulo Leivas Macalão, a qual deu origem ao maior Movimento Pentecostal – o Ministério de Madureira – ainda existe como patrimônio histórico das Assembleias de Deus. E foi com o intuito de preservar a memória do grande homem de Deus, pastor Paulo Leivas Macalão, que o pastor André Silva, na época membro da Igreja em Bangu teve à ideia de instalar no primeiro templo das Assembleias de Deus do Sudeste Brasileiro um memorial histórico.  André Silva, pesquisador nesta área, esmerou-se na reconstituição da história, realizando a montagem do salão de exposição, contando com a ajuda de vários irmãos que doaram materiais a serem expostos. Como parte do esforço para construir o espaço do memorial, a Assembleia de Deus em Bangu restaurou o edifício e mobilhou a área com exposições do teor da história.  AD em Bangu restaurada: espaço do memorial No acervo especial, mais de 300 fotos entre os quais Bíblias, jornais, arquiv

Costa x Costa - a luta pela AD no Ceará (final)

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Em meio a crise eclesiástica e sucessória, Emiliano Ferreira da Costa assume a presidência da AD em Fortaleza no dia 07 de fevereiro de 1962, substituindo o pastor Armando Chaves Cohen. Com a volta de Emiliano para a capital, a crise se aprofunda e chama a atenção da imprensa local. O jornal a Gazeta em 30 de janeiro de 1962, portanto dias antes da posse de Emiliano, publicou uma matéria afirmando que a "política partidária penetrou na Igreja Evangélica Assembleia de Deus, subindo os púlpitos e sacudindo sua tranquilidade". Segundo o periódico a "política braba" com "métodos e processos" seculares havia irrompido no meio dos crentes. O clima de uma verdadeira guerra. Outro fator agravou a disputa pela AD cearense. Conforme o historiador Ruben Maciel, "nessa época, as ADs estavam sob uma forte influência do capital oriundo das missões norte-americanas, recebendo donativos (medicamentos, alimentos, roupas) para serem distribuídos entre a popul