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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Um batismo memorável

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No dia sete de setembro de 1959, data em que se comemora a Independência do Brasil, a cidade de São Paulo viveu momentos festivos. No vale do Anhangabaú a tradicional parada militar pelo dia da pátria reuniu cerca de 5 mil homens do Exército, Aeronáutica e Força Pública do Estado em desfile para milhares de pessoas. Não muito distante do Anhangabaú, no Estádio Municipal do Pacaembu realizava-se "O Maior Espetáculo da Terra" promovido pela Associação Brasileira dos Proprietários de Circo. Cerca de 800 artistas circenses se apresentaram a um público ávido por ver palhaços, trapezistas, ciclistas e ginastas em grande performance. Mas, nem tudo foi perfeito. As apresentações que a princípio deveriam ocorrer às 15:30 horas, foram antecipadas para as 10 horas da manhã deixando muitos desavisados sem ver o grande show. Inconformados, populares protestaram com o descaso dos organizadores do evento. Enquanto a frustração tomava conta de alguns, a alegria imperava em outro set

Marina - a "católica mais assembleiana do Brasil"

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Marina dos Santos Correa transita no meio assembleiano com muita desenvoltura. Acadêmicos e pastores como Gedeon Alencar, Maxwell Fajardo, Valdinei Gandra, Fernando Albano e Claiton Pommerening, Carlos Roberto da AD em Cubatão e presidente da Comadespe  e Isael de Araújo da CPAD  entre outros estão na sua lista de amigos Mineira da pequena cidade de Carlos Chagas (MG), foi em São Paulo que construiu família e a carreira acadêmica. Com formação na área do Direito, curiosa e amante de novos desafios, as ADs chamaram sua atenção devida à militância dos seus membros, ações sociais, exposição midiática e estrutura administrativa. Percebeu nesse gigantismo denominacional uma excelente oportunidade para novas pesquisas e novidades.  Após duas pós-graduações (em Direito e Ensino Religioso), lançou-se ao mestrado em Ciências da Religião com a tese " Alterações das características da AD no Bom Retiro", onde analisou o Ministério liderado na época pelo pastor Jabes Alencar. E

O dia de Benedita na Constituinte

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Ela sempre destoou dos políticos evangélicos por seu perfil inusitado. Trabalhou como empregada doméstica, faxineira, camelô, auxiliar de enfermagem e assistente social. Em 1982, foi a única vereadora eleita pelo PT na cidade do Rio de Janeiro. Quatro anos depois chegou à Assembleia Nacional Constituinte com o lema "Mulher, negra e favelada". Benedita da Silva nunca se enquadrou (ou se enquadra) dentro do modelo conhecido de parlamentar evangélico. A maioria dos colegas da deputada fluminense na Constituinte eram pastores, cantores sacros, ou empresários bem-sucedidos. Muitos deles, aliás, sem experiência política e defensores de teses conservadoras. Benedita: momento histórico "Bené", como carinhosamente é chamada, não chegou ao Congresso por indicação convencional ou apadrinhamento eclesiástico, mas construiu sua trajetória pública nas favelas e em constantes lutas sociais. Com visões e práticas políticas tão opostas aos dos seus pares evangélicos, os em

Vox Populi

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As matérias publicadas no blog Memórias das Assembleias de Deus sobre a autonomia dos setores da AD em Teresina, gerou muitas discussões sobre o modelo administrativo de grande parte das ADs no Brasil. Muitos foram os comentários de líderes, pastores, teólogos e crentes que, desejaram se manisfestar sobre o tema. Tomei a liberdade de selecionar algumas observações dos leitores do blog publicadas no Facebook. São opiniões de pessoas que acompanham o desenrolar dos acontecimentos e de alguma forma, graças a internet e as redes sociais, hoje podem se manifestar sobre os temas mais polêmicos envolvendo a maior denominação pentecostal do Brasil. Então, que seja ouvida a voz do povo! É a tendência natural das coisas, não dá mais esse modelo "Vaticano" ou "Governo Federal" a administração da igreja vira funcionalismo público e o pastor, presidente de um Estado religioso, ainda bem que alguém teve a visão da vida onde nós ficamos dependentes por um certo t