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Mostrando postagens de outubro, 2016

AD em Santos - explicações de Corrêa e as criticas de Reikdal

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A edição de abril de 1997 da revista A Seara com a entrevista do pastor da AD em Santos Paulo Alves Corrêa causaria grandes polêmicas. Diante da repercussão, a CGADB promoveu durante os dias 16 e 17 de julho do mesmo ano, o 1º Simpósio Nacional de Doutrinas. Com a presença de mais de 200 líderes de todo o país, os debates pró e contra as declarações do pastor santista se acirraram no evento. Tanto, que a defesa do líder foi considerada pelo Mensageiro da Paz (MP), o "momento de maior interesse" do encontro, pois em Santos (segundo alguns pastores) "estaria ocorrendo casos de heresias, com pretensa direção do Espírito Santo". Corrêa, em sua defesa, contou que ao assumir a AD em Santos rogou a Deus "algo novo para renovação dos cultos, porque eram frios". Percebeu algo diferente acontecendo quando, ao orar, as pessoas caíam sem que ele notasse. Seria, segundo ele, a resposta à oração, à "nova unção". Mensageiro da Paz: artigo de Alfr

AD em Santos - a entrevista do pastor Paulo Corrêa

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Há quase duas décadas, o líder da AD em Santos (SP), pastor Paulo Alves Corrêa tem se envolvido em polêmicas. Tudo começou com declarações dadas por ele à revista A Seara - edição de abril de 1997. Intitulada "Creio na nova unção" - Líder da AD na Baixada Santista desenvolve estilo ministerial que inclui o "cair no Espírito" e defende tese da prosperidade para o crente , à entrevista, como se verá adiante em outra postagem, causou acirrados debates entres os pastores assembleianos. Paulo A. Corrêa: entrevista polêmica em 1997 Porém, é bom registrar, que na mesma edição, Corrêa também abordou temáticas relevantes sobre às ADs. Juventude, missões, evangelismo e crescimento da igreja foram assuntos tratados de forma muito coerente. Declarou que "a principal causa de não crescermos é a divisão entre nós". Comparou a denominação a uma "concha de retalhos" e expôs a fragilidade da CGADB ao afirmar "a nossa Convenção Geral dete

Medo: antigos e novos receios nas ADs

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Houve um tempo, em que os temores dos pastores assembleianos eram somente de natureza externa. As lutas eram as perseguições movidas por fanáticos religiosos. A intolerância, as vezes vinha do clero e dos fieis da Igreja Católica, mas os pentecostais também eram censurados e difamados pelos evangélicos de denominações históricas. Veio posteriormente as lutas internas e o perigo das heresias surgiram. Afinal, nossos pioneiros desejavam à pureza doutrinária. Na história das ADs, um grupo de crentes calvinistas na década de 1930 foram desligados da denominação e fundaram a Igreja de Cristo. Tempos depois, como a vinda dos missionários norte-americanos, o grande medo foi a criação dos institutos bíblicos. As tais "fábricas de pastores" seria para muitos veteranos obreiros, um grande mal para as ADs. Foi contra a vontade dos caciques assembleianos e correndo o risco de serem expulsos da AD, que o casal Lemos implantou o IBAD em Pindamonhangaba (SP). A vaidade e o mundanis

Raimundo Ferreira de Oliveira

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Na intimidade familiar e entre os amigos ele era conhecido carinhosamente como "Dico". Nas Assembleias de Deus seu nome e sobrenome era conhecido e reverenciado como grande pregador, ensinador, escritor e líder.  Raimundo Ferreira de Oliveira, nasceu em José de Freitas, cidade próxima a Teresina (PI) em 1949, e passou à infância no município de Igarapé Grande no Maranhão. Voltou a Teresina na adolescência para estudar e congregou no templo sede da AD junto ao pastor Paulo Belisário de Carvalho. Inteligente e dinâmico, Oliveira chegou à liderança dos jovens e atuou também na área do louvor. Seu pendor para as letras se revelou cedo, pois nessa época já era conhecido pela excelência dos seus textos. Moço ainda, realizou diversas cruzadas evangelísticas no Piauí. Separado para o ministério foi enviado a pastorear igrejas no interior do estado. Voltou à capital para dirigir a congregação do bairro Buenos Aires por apenas seis meses. Pastor Raimundo Ferreira de Oliveir

AD em Santos - a decadência de uma igreja

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A histórica cidade de Santos (SP) contava com apenas 135 mil habitantes, quando em 1924, pentecostais vindos do Recife (PE) iniciaram o trabalho de evangelização no bairro de Ponta da Praia.  Ainda no mesmo ano, percebendo a oportunidade de crescimento do núcleo de fieis, o missionário sueco Daniel Berg desembarcou no município para oficialmente fundar a Assembleia de Deus. Desde então, destacados obreiros das ADs lideraram a igreja: Daniel Berg, Jahn Sörheim, Bruno Skolimowski, Clímaco Bueno Aza e Francisco Gonzaga da Silva entre outros serviram na direção do rebanho pentecostal santista. O mais longevo líder, João Alves Corrêa, permaneceu por três décadas na direção da igreja. Durante esse tempo, pastor João presidiu a Convenção Geral por três vezes (1966-68, 1968-71, 1971-73), o Conselho Administrativo da CPAD (1994) e o Conselho de Doutrina da CGADB (1995). Ao entregar a presidência da AD santista em 1999 ao seu filho Paulo Alves Corrêa, a igreja contava com centenas de congre