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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Gilberto Malafaia - lutas e combates na AD

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Gilberto Malafaia estudou no Seminário Teológico Betel, para espanto dos seus companheiros, e deixou o Ministério de Madureira por se opor a "autoridade". Ajudou a fundar o IBP (Instituto Bíblico Pentecostal) mesmo com a oposição de muitos pastores que diziam ser "pecado" estudar teologia. Ao sair de Madureira, congregou na AD da Penha (RJ) com o pastor José Santos. Se por um lado o pastor Gilberto deixou o Ministério de Paulo Leivas Macalão por discordar da rigorosidade dos usos e costumes, por outro, ele foi congregar numa AD conhecida como "a igreja do pecado". Ao chegar na Penha foi sentar-se no banco. Três meses depois teria o ministério de presbítero reconhecido, mais tarde foi consagrado pastor. Chegou a ser vice-presidente do pastor Santos até que em 1972, 30 membros da Igreja Metodista Wesleyana insatisfeitos com a denominação, procuraram Malafaia para estabelecer uma nova igreja em Jacarepaguá, bairro da zona oeste do Rio. A igreja se to

Gilberto Malafaia - do Ministério de Madureira ao IBP

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No dia 12 de janeiro de 2016, passou para a eternidade, aos 95 anos de idade, o veterano pastor Gilberto Gonçalves Malafaia. As novas gerações de crentes talvez o conheçam somente por ele ser pai do pastor Silas Malafaia da AD Vitória em Cristo (RJ). Entretanto, Gilberto Malafaia foi um dos mais destacados líderes das Assembleias de Deus no Brasil. Nascido em Castro Alves na Bahia, ainda com 14 anos de idades mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro. Em 1939, converteu-se na AD em Madureira, na zona norte carioca. Logo após sua conversão cerca de 12 pessoas da família Malafaia aderiu a fé pentecostal. Dois de seus irmãos (Carlos e Moisés) tornaram-se pastores conhecidos no Ministério. Ainda nesse período, Gilberto ingressou na Marinha (foi para a reserva como oficial em 1960). Constituiu família com a professora Albertina Lima Malafaia. Da união nasceram cinco filhos: Samuel, Sérgio, Suzana, Silas e Siléia. Pastor Gilberto: um dos pioneiros no ensino teológico nas ADs

Carlos Padilha - combati o bom combate...

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* Por Jesiel Padilha  O pastor Carlos Padilha de Siqueira nasceu no dia 24 de outubro de 1925 na cidade de Monte Alto no Estado de São Paulo. Oriundo de família presbiteriana, nasceu no berço cristão protestante. Sua mãe era membro da Igreja Presbiteriana. Uma mulher devotada a Deus e dedicada à família que criou nove filhos. Seu caráter foi forjado nos serviços agropecuários e na frequência a Escola Dominical da Igreja Presbiteriana, durante sua adolescência e juventude. Aos dezenove anos, porém teve uma experiência espiritual muito forte com Deus e a partir dai se apaixonou pela pregação do evangelho e ensino da Palavra de Deus. Iniciou seu Ministério Eclesiástico ainda solteiro. Com 20 anos de idade já pregava o evangelho e com 21 anos dirigia pontos de pregação nos distritos ainda não alcançados pelo evangelho. Naquele período conviveu com a trágica II Guerra Mundial e com a transição da República Velha para o Estado Novo no Brasil. Carlos Padilha - combati o bom c

Alfredo Reikdal - "assembleiano ortodoxo e sectário"

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Alfredo Reikdal (1915-2010) liderou por 67 anos a Assembleia de Deus - Ministério do Ipiranga em São Paulo. Um verdadeiro recorde nacional e mundial (segundo sua biografia oficial). Construiu também uma trajetória ministerial interessante. Reikdal nasceu no dia 14 de junho de 1915 em Tietê, município de São José dos Pinhais (PR). Converteu-se em 1929, aos 14 anos de idade quando a AD em Curitiba dava seus primeiros passos. Tempos depois entrou para a família do fundador da igreja, o pioneiro Bruno Skolimowski, ao casar com Tereza, a filha mais velha do pioneiro em 1935.  Pelas mãos do sogro ingressou no ministério sendo consagrado pastor em 1939. Segundo Isael de Araújo, o jovem Alfredo tornava-se assim "o primeiro pastor das Assembleias de Deus no Estado do Paraná. " Hoje seria visto como mais um caso de nepotismo, mas na época foi compreendido como necessidade de obreiros qualificados. O certo é que o missionário Bruno "não hesitou em consagrá-lo a pastor.&quo