Postagens

Mostrando postagens de janeiro, 2017

A criação da Rede de Estudos Pentecostais Assembleianos

Imagem
No dia 10 de fevereiro de 2017, na CPAD Megastore, na cidade do Rio de Janeiro, será lançada à revista da Rede de Estudos Pentecostais Assembleianos (REPAS). O evento, diga-se de passagem, é um marco dentro dos esforços de aproximação entre a editora assembleiana e o mundo acadêmico. Nos últimos anos, houve um considerável aumento de pesquisas acadêmicas sobre o pentecostalismo, e as ADs como maior denominação pentecostal tem sido alvo das mais variadas teses. Percebendo esses novos tempo, o 1º Encontro Nacional de Educadores Teológicos, promovido pelo CEC/CGADB – Conselho e Educação e Cultura da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, realizado no dia 27 de fevereiro de 2016, no Rio de Janeiro na FAECAD – Faculdade Evangélica de Tecnologia, Ciências e Biotecnologia, ventilou a criação de uma rede de estudos pentecostais para estreitar o diálogo entre à CPAD e os pesquisadores. Nesta ocasião, sob a presidência do Pr. Douglas Roberto de Almeida Baptista (Bra

Moda, minissaia e o combate ao mundanismo nas ADs

Imagem
A década de 1960 do século XX, foi um tempo de grandes transformações sociais e culturais no Brasil e no mundo. Durante os anos do pós-guerra, viveu-se uma era de intenso consumismo e de liberdade, influenciando totalmente a forma das mulheres se vestirem e comportarem. A moda deixou de seguir um padrão único, ditado pelos estilistas internacionais renomados. Passou-se então a se reproduzir modelos e roupas inspirados em pessoas comuns. O vestuário, como um veículo de comunicação, transmita agora mensagens e valores e passou a simbolizar os anseios de uma nova geração. As Assembleias de Deus dentro desse contexto viveram um período de grandes tensões internas, pois as transformações incidiam sobre toda à sociedade, a qual a igreja estava inserida. As ADs como instituição religiosa, conservadora dos bons princípios e costumes, se viu então em constante luta contra as transformações culturais.  Silas Daniel, no livro História da CGADB , informa que nos anos de 1960, "os

Contribuições financeiras: história e atualidade

Imagem
Desde que foi implantada no país, o recolhimento dos dízimos e ofertas, foi uma constante nas Assembleias de Deus. Duas modalidades de contribuição financeira se consolidaram na denominação: as ofertas voluntárias e sem valor determinado, e o dízimo (dez por cento da renda do fiel). Ambas possuem o mesmo objetivo: manutenção da obra do Senhor. Segundo o historiador Maxwell Fajardo em seu livro  Onde a luta se travar , é no período de institucionalização da igreja, que "os apelos para a contribuição financeira aparecem vinculados à necessidade de manutenção das Igrejas e e seus instrumentos de expansão". A história da Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD) mostra que a editora só foi levantada e mantida com muitas ofertas das igrejas no Brasil e do exterior, principalmente dos EUA. Mas anteriormente, os jornais Boa Semente e Som Alegre foram mantidos com ajudas financeiras avulsas. Ainda segundo Fajardo, a obrigatoriedade dos dízimos ainda não estava def

Valéria Vilhena - feminista evangélica

Imagem
* do site UOL De berço evangélico pentecostal, Valéria Vilhena se incomodou na juventude com as restrições ao corte de cabelo, ao modo de se vestir e de se comportar impostos pela igreja. "Me vi feminista muito cedo", diz a teóloga, que é mestre em ciências da religião e doutora no programa Educação, História da Cultura e Artes, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ao longo da vida, frequentou diferentes templos cristãos, percebeu outras restrições às mulheres e, sem encontrar o seu lugar, decidiu abandonar a igreja, mas não sua fé. Em 2015, fundou, ao lado de outras mulheres, o EIG (Evangélicas pela Igualdade de Gênero), movimento para discutir temas relacionados à violência contra a mulher e à igualdade de oportunidades nas estruturas religiosas. Em novembro de 2016, Vilhena viu sua pesquisa virar notícia, sem crédito, em sites e nas redes sociais sob o título "40% das mulheres que sofrem violência doméstica são evangélicas". O dado está em seu li